domingo, 7 de março de 2010

A humanidade instintiva nos animais

Este vídeo podia ter a ver com racismo, com instintos, com compaixão, com espanto.
No fundo, é um vídeo que mostra que temos na nossa condição animal as bases para tratar bem os outros. Por exemplo, quando o outro é um imigrante.
Veja-se bem a que ponto vai a "humanidade instintiva" do leopardo. Para se manter junto do macaquinho, deixa a hiena levar a comida que caçara... e que, na verdade, bem necessita.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Número de "Teaching Tolerance" sobre imigração, segregação/integração

A não perder!

Não obstante o Inglês...
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Uma política comum de imigração para a Europa

A União Europeia tem uma política comum para a imigração, centrada nos valores...

  • da prosperidade
  • da solidariedade
  • da segurança
Ver AQUI (escrito também noutras línguas)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As vozes de alguns pássaros

Da AVIBASE, um conjunto de slides maravilhosos com os pois de alguns pássaros, por exemplo, da andorinha-das-chaminés. Clicar aqui, e depois, na página que abrir, nos anexos, clicar em transferir..

sábado, 30 de janeiro de 2010

E a oliveira é o símbolo da nossa freguesia...



Brasão, Bandeira, e Selo
Foi publicado na III série do Diário da República, no dia 14 de Dezembro de 2001, o edital do nosso brasão, tendo em conta o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 4 de Setembro de 2001, que foi aprovado sob proposta da Junta de Freguesia na 3ª reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia, realizada em 29 de Novembro de 2001:
Brasão – escudo de prata e duas oliveiras arrancadas de verde, frutadas de negro, tudo alinhado em roquete; campanha diminuta ondeada de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro. «SANTA MARIA DOS OLIVAIS – LISBOA».
Bandeira – esquartelada de vermelho e prata. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo – nos termos da lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais – Lisboa». 
                                                                                                                                                    
A Heráldica
As oliveiras são o símbolo do Olival, que a par com a vinha formaram as culturas exteriores aos arredores de Lisboa.
Contudo, foi o olival que deixou registado o seu nome. De acordo com a lenda, foi na cavidade do tronco duma oliveira que apareceu a Imagem de N.ª Senhora, imagem esta que foi conservada na sacristia da Igreja Matriz até 1700, ano a partir do qual, não existem mais notícias sobre o seu paradeiro.
A coroa antiga simboliza a nobreza.
Para além de quintas de grandes titulares (Marqueses de Marialva, Marqueses de Arronches e outros) existiram grandes morgadios, cujos administradores ou morgados, no tocante à nobreza não ficavam atrás de muitos titulares; Alpoins; Bulhões; Britos e Melo dos Olivais e Palmela, Sousas de Castelo Branco, etc.
A coroa mural de quatro torres, por se tratar de uma antiga vila.
O azul e vermelho são as cores da freguesia, pelo que, se optou utilizar vermelho na coroa e o azul no ondado.

O corvo é o símbolo da nossa cidade...


Os corvos da cidade de Lisboa estão a desaparecer

por MARIANA CORREIA DE BARROS05 Julho 2009
Os corvos da cidade de Lisboa estão a desaparecer
Símbolo da cidade de Lisboa, o corvo tem vindo aos poucos a desaparecer  das áreas urbanizadas. Portugal é mesmo um dos poucos países onde as populações  desta ave inteligente estão a diminuir. E nada está a ser feito para as proteger
Sabia que os corvos que se alimentam de sementes difíceis de partir as atiram para o meio de uma estrada e esperam que os carros as esmaguem para então as comerem? Ou que algumas espécies são capazes de fabricar e utilizar pequenos instrumentos para alcançarem uma refeição desejada?
Apesar das surpreendentes provas de inteligência, o corvo, um dos símbolos da cidade de Lisboa é cada vez mais raro de observar nos céus da capital. O uso de venenos e pesticidas e o abate ilegal são as razões para a diminuição do número de exemplares. Portugal é mesmo um dos poucos países da Europa onde a espécie continua a regredir, de acordo com um estudo da Birdlife International.
Não está em vias de extinção, é verdade. Mas aparece no Livro Vermelho dos Vertebrados como 'Quase Ameaçada', não se sabendo ao certo o número de casais existentes em Portugal. Estima-se que sejam menos de dez mil indivíduos.
"O corvo é uma espécie muito importante, mas não é das mais ameaçadas e, por isso, com os escassos recursos afectos à área do ambiente e conservação, não tem sido uma prioridade", diz Gonçalo Elias, que faz observação de aves há mais de 20 anos e que, no ano passado, lançou um portal na Internet, - Avesdeportugal.info - com informação sobre mais de 400 aves.
Em Portugal, o corvo, embora cada vez mais raro, pode ser visto em diversas zonas, com excepção daquelas mais densamente povoadas. Em Lisboa, por exemplo, "só encontramos corvos no cabo Espichel e no Algarve o mais comum é vê-los no cabo de S. Vicente". No Interior têm uma distribuição mais contínua.
Fazendo jus à sua faceta mais oportunista, o corvo adapta-se com facilidade a vários habitats. Tanto pode ser encontrado em zonas quentes do Mediterrâneo, como nos climas frios do Norte da Europa.
"Uma das razões que leva a maior parte das aves a migrar é a falta de alimento durante o Inverno. Os corvídeos, de modo geral, não migram; alimentam-se daquilo que encontram, vão variando de dieta ao longo do ano", explica Gonçalo Elias.
Os corvos são principalmente necrófago, embora se alimentem também de pequenas aves e mamíferos, numa dieta que inclui ainda ovos, caracóis e cereais. Devido aos seus hábitos alimentares e ao negro brilhante das suas penas, são vistos, na mitologia, como portadores de maus presságios, surgindo muitas vezes associados a bruxas e feiticeiras. E à morte.
Algumas lendas contam que quando uma pessoa morre, um corvo carrega sua alma até o paraíso. Por isso, dois corvos figuram nas armas de Lisboa, pousados numa caravela, um à proa e outro à popa, vigiando o corpo de S. Vicente, o padroeiro da cidade, durante a viagem dos ossos do santo desde Sagres até Lisboa.
Aliás, não há muitos anos, era comum ver corvos nas tabernas dos bairros típicos da capital, passeando impávidos pelos passeios ou imitando as vozes dos clientes mais habituais.
Hoje, temido e mal-amado por muitos, o corvo é muitas vezes morto pelos caçadores e agricultores sem qualquer razão ou por simples prazer. "Os agricultores, confundem corvos com gralhas, e em muitos casos, por não simpatizarem muito com estas aves, acabam por abatê-los, mesmo sendo uma espécie protegida", salienta Gonçalo Elias. Por outro lado, a utilização intensiva de pesticidas na agricultura acaba por ser responsável pela morte de muitas aves, que absorvem os venenos através dos animais de que se alimentam.
"Os corvos, tal como outros aves necrófagas, têm um papel muito importante no equilíbrio ambiental", lembram os biólogos. Mas os poucos estudos feitos sobre a ave mostram que, em Portugal, pouco ou nada está a ser feito para proteger a espécie e evitar que os corvos se juntem à lista negra das aves em extinção.
Devíamos seguir o exemplo da Inglaterra, onde a ave é protegida pela própria rainha. Sempre que um dos famosos corvos da Torre de Londres morre ou desaparece é obrigação da Guarda Real proceder à sua substituição imediata. Tudo para que não se realize a profecia: Londres desaparecerá quando, na Torre, morrer o último corvo.
Muitas subespécies poucas diferenças
Na Península Ibérica habita o Corvus corax hispanus, uma subespécie que se distingue do mais comum Corvus corax corax pelo tamanho, uma vez que "os animais do Norte da Europa tendem a ser um pouco mais robustos para melhor lidar com as condições adversas", explica Gonçalo Elias. Mas a verdade é que entre as diversas subespécies - e em todo o mundo existem mais de 40 - as diferenças não são geralmente muito claras, nem mesmo em termos de plumagem já que visualmente são todos pretos. "Estão relacionadas com pormenores como o tamanho das patas ou das asas e outros detalhes morfológicos apenas distinguíveis com as aves na mão." Os corvos vivem em bandos com estrutura hierárquica bem definida e formam, geralmente, casais monogâmicos. A sua alimentação é omnívora e inclui pequenos invertebrados, sementes e frutos; podem ser também necrófagos. O corvo é o maior de todos os corvídeos, chegando quase aos 70 cm de comprimento. Tem um bico forte e curto, e uma "barba" hirsuta, que o distingue da gralha, também um pouco mais pequena.